quarta-feira, maio 31, 2006

Diário do Memorial day (último dia de férias)

(Sim, foi na 2ª feira e hoje já é quarta, mas enfim, mais vale tarde que nunca)
10:00
Potomac riverside.
Esperei por meia dúzia de amigos até às 10:43. Não me posso queixar, eu também costumo chegar fashionably late.
Duas horas de kayak. Fui pirata, albarroei três ou quatro e escondi um tesouro na Roosevelt Island.
13:00
Cansados e escaldados almoçámos o que eles por cá chamam seafood, para mim é mais da família do macfish... felizmente a cerveja é aceitável.
15:00
Pedalámos por entre as milhares de Harley Davidson que todos os anos (qual concentração de Faro) se juntam no mall. Fomos de memorial em memorial, com um patriotic rocket na mão (um gelado que consegue ter mais corantes que o calipo), o calor era tal que considerámos seriamente um mergulho nas "límpidas" águas do lago Jefferson.
17:00
Arlington cemetery. Alguém cantava o hino. Toda a gente de mão ao peito e olhos na bandeira. Como não estava a ver os Hoyas jogar não o fiz.
(Nota do autor: Os cemitérios têm sempre as melhores vistas. Arlington não é excepção.)
17:30
Auto-estrada, 3 faixas. Bicicleta a "rasgar" pela berma a caminho do Pentágono. Sim, continuo a mesma criança irresponsável de sempre. Que bom.
18:00
Fim de tarde na piscina de amigos, mais cerveja (cada vez mais aceitável).
22:00
Casa. Bucha e CSI. Sono dos justos.

sábado, maio 27, 2006

Dica do Enrico*




*- Apresentação para breve

sexta-feira, maio 26, 2006

Um post ansiado

Ah g'anda Rui Costa.
Não tenho ilusões, mas tenho a certeza que a elegância do teu toque de bola, o teu queixo erguido dentro e fora de campo e a mística que trouxeste nas 3 malas que carregavas na Portela vão fazer diferença na próxima época.
Mal chegue a Lisboa vou comprar a camisola 10, eu e mais 94.837 emigrantes!

One down, one to go...

Acabei o meu cursinho aqui em DC, agora proponho-me a fazer o exame da Ordem de Advogados de NY.
Talvez por isso percebam a minha pressa em gozar as mini-férias que me deram.
3ª feira começo o estudo novamente (sim, porque 2ª feira é o memorial day... fica a promessa do post sobre o first american action hero como o andam a anunciar na televisão).
Entretanto, saúdinha!

Always in a hurry

À semelhança do coelho branco da Alice no País das Maravilhas pela pressa e de Lewis Carroll por também estar a sofrer as consequências de substâncias que alteram a percepção da realidade (no meu caso o álcool chega e sobra) não tenho tido muito tempo para escrever aqui no Teorema... azarucho.

Vou ali e já venho!

quinta-feira, maio 11, 2006

Amor à primeira vista

A Constança é a mais recente mulher da minha vida e a minha primeira história de amor virtual, conhecemo-nos via skype.
Tem sensivelmente palmo e meio e pesa aproximadamente 3 kg. Nunca trocámos uma palavra, não foi preciso.

quinta-feira, maio 04, 2006

Free Trade

Free trade é do melhor que há para a economia.
Abstenho-me de defender esta afirmação, gostava apenas de chamar a atenção para o facto de a não generalização de free trade agreements criar enormes discrepâncias ao nível dos países subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento.
No entanto o New York Times chama a atenção para o lado feio (e porque não traduzir por nojento) do "comércio livre".

A Jordânia desde 2001 que tem uma posição privilegiada nas exportações para o Estados Unidos, facto que não passou ao lado dos principais gigantes norte-americanos. A Wal-mart, GAP, JC Penney, Sears e o Target resolveram assinar contratos sob os quais se assumem como compradores de determinadas quantidades de um determinado produto com determinadas especificações. Com esses contratos na mão são criadas e/ou mantidas as chamadas sweatshops*.
Os contratos são escritos por super escritórios de advogados dentro da moldura dos interesses expressos pelos clientes e tendem a contemplar exaustivamente todas as situações que podem levar à cessação do contrato, considerando mais uma vez as prioridades apresentadas pelos clientes.

Os donos das sweatshops - à semelhança de alguns proxenetas em Portugal - prometem mundos e fundos a pessoas humildes e sonhadoras para depois, assim que os vêem entrar na loja/fábrica lhes tirarem o passaporte, condicionar a habitação e pagar-lhes quando o rei faz anos. Para melhorar a situação, a polícia na maior das vezes entra no esquema e aceita pôr um ou outro mais chatinho atrás das grades.

Dizem os representantes dos ditos gigantes económicos que é muito difícil controlar este tipo de comportamento, dizem que mantém os seus "parceiros" económicos sob estreita vigilância e que não compactuam com determinados comportamentos sub-humanos.

Many retailers said their policy was, after discovering violations, to work with a factory to improve conditions, rather than automatically withdraw their business. Wal-Mart says it gives factories a year to fix serious problems, reinspecting them every 120 days.

Traduzindo para bom português:
"Sim, a malta sabe que há meia dúzia de monhés a trabalhar de sol a sol, mas vamos lá adiar uma decisão definitiva mais um bocadinho porque a colecção Outono-Inverno tem mesmo que ser apresentada a tempo."

Engraçado como as prioridades ficam distorcidas quando vistas pelo prisma do lucro.
Com isto não pretendo dizer que o Wal-Mart ou outros que tais são o bicho papão, na verdade ninguém tem a obrigação de ser a Madre Teresa de Calcutá, o problema maior está na corrupção ao nível das instituições políticas e policiais. A questão prende-se essencialmente ao nível governamental e na influência que países como os Estados Unidos podem (e devem) ter aquando das negociações de determinados acordos. Os EUA podiam por exemplo exigir uma adequação das leis laborais aos moldes "ocidentais" e um maior controlo ao nível dos órgãos policiais e judiciais. Chamem-lhe interferência em assuntos de soberania nacional se quiserem, mas seria o preço a pagar pelos dólares que se seguem.
Talvez assim as coisas mudassem melhor e mais rapidamente.

terça-feira, maio 02, 2006

Grrraauuuuurrr*

You Are Super Spicy

You're a little bit crazy, a little bit naughty, and a whole lot of sexy.You go beyond hot - you set people's senses on fire!

Are you hot?



* tentativa muito pouco "hot" de escrever um rugido...