terça-feira, julho 12, 2005

Da crença na descrença

Quando digo que sou ateia, as pessoas costumam interrogar-me, com ar surpreendido e mal disfarçada inquietação , como é possível viver sem acreditar em nada.
Replicando, digo sempre que acredito na raça humana.
Em ideais e ideias. Em princípios e valores.
O Hobbes estava errado. Não há maldade intrínseca. Mas contextos, contigências, condicionalismos.
Aconteceu Londres.
Aconteceu isto.
Há dias em que é mais difícil.