Obrigada Alberto João
Existem vários truques que se utilizam naquelas situações em que é absolutamente impreterível que não percamos a compostura. Para aqueles mais facilmente dados ao deboche e escandaleira total estes truques são a quintessência da boa convivência em sociedade.
Meaning, truques para não rir a bandeiras despregadas, desavergonhadas e mal educadas...
Picture this: reunião de vital importância e alguém, no meio de discurso acalorado lança um perdigoto, mais projéctil que outra coisa, de tal maneira abundante que praticamente ensopa a folha do infeliz interlocutor. Ou isto, encontrar no corredor de um qualquer edifício de escritórios uma pessoa (em frente à qual não nos podemos mesmo descoser, porque da natureza do seu cargo resulta, se contrariada, a possibilidade de materializar, com impressionante rapidez e eficácia, a assustadora imagem dos caixotes à porta com as tralhas todas que se foram acumulando), que, ao passar, cai estrondosamente no chão ou tropeça daquela maneira que me faz lembrar sempre o Chaplin. Ou ainda, primeiro jantar em casa dos futuros sogros e a sogra, abundante de carnes e amante de feijoada, se entrega, pensando que ninguém ouve ou cheira, à flatulência entre o prato principal e a sobremesa. E mesmo quando o namorado (a) lê com muita convicção o poema que escreveu para nós que, ao invés de acordar impulsos românticos, tem o mesmo efeito sobre nós, de tão mau que é, apesar de muito honesto, que um best of das melhores entradas em cena do Kramer num episódio especial do Seinfeld.
Que fazer nestas alturas em que rir não é, definitivamente, o melhor remédio?
Meaning, truques para não rir a bandeiras despregadas, desavergonhadas e mal educadas...
Picture this: reunião de vital importância e alguém, no meio de discurso acalorado lança um perdigoto, mais projéctil que outra coisa, de tal maneira abundante que praticamente ensopa a folha do infeliz interlocutor. Ou isto, encontrar no corredor de um qualquer edifício de escritórios uma pessoa (em frente à qual não nos podemos mesmo descoser, porque da natureza do seu cargo resulta, se contrariada, a possibilidade de materializar, com impressionante rapidez e eficácia, a assustadora imagem dos caixotes à porta com as tralhas todas que se foram acumulando), que, ao passar, cai estrondosamente no chão ou tropeça daquela maneira que me faz lembrar sempre o Chaplin. Ou ainda, primeiro jantar em casa dos futuros sogros e a sogra, abundante de carnes e amante de feijoada, se entrega, pensando que ninguém ouve ou cheira, à flatulência entre o prato principal e a sobremesa. E mesmo quando o namorado (a) lê com muita convicção o poema que escreveu para nós que, ao invés de acordar impulsos românticos, tem o mesmo efeito sobre nós, de tão mau que é, apesar de muito honesto, que um best of das melhores entradas em cena do Kramer num episódio especial do Seinfeld.
Que fazer nestas alturas em que rir não é, definitivamente, o melhor remédio?
O meu truque é pensar em coisas más, desgraças à telejornal da TVI, nos livros da Margarida Rebelo Pinto, na fome, na actual pança do Axl Rose, na guerra, na música da Kelly Key, em coisas que nos façam revirar o estômago e afastem qualquer possibilidade de que, naquela, situação, se venha a esboçar sequer a sombra de um sorriso, quanto mais uma valente gargalhada.
Tenho uma lista mental arrumada na secção “in case of emergency only”.
A secção sofreu um acréscimo.
Tenho uma lista mental arrumada na secção “in case of emergency only”.
A secção sofreu um acréscimo.
Depois dos últimos acontecimentos, quando quero evitar situações constrangedoras e não ceder à bela da gargalhada, penso no Dr. Alberto João Jardim.
Por isso, o meu muito obrigada por, com os seus comentários xenófobos execráveis (passe o pleonasmo), contribuir para a minha paz social.
Por isso, o meu muito obrigada por, com os seus comentários xenófobos execráveis (passe o pleonasmo), contribuir para a minha paz social.
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