quinta-feira, agosto 25, 2005

Estudo de mercado ou tentativa descarada de arranjar patrocinador para este blog


Discutia com um amigo, a determinada altura já dividido entre os sentimentos de pura exasperação e rotundo fracasso, a minha incapacidade em identificar os carros pelas marcas.
Para aquelas (e porventura aqueles) , que, como eu, dividem os carros entre brancos, azuis e amarelos, pequenos e grandes, descapotáveis e não descapotáveis, que acham que dizer no meio de uma conversa “este vai dos zero aos cem em cinco segundos” é totalmente vazio de sentido, que vêem no acto de mudar o óleo o mesmo grau de dificuldade que numa dissertação sobre fisica quântica (embora nunca tenham experimentado nem uma coisa nem outra), não chega falar dos tais cinco segundos em que se vai dos zero ao cem (whatever that means), das características do motor e de todas as outras coisas que parecem ser de "fundamental importância" quando se escolhe um carro.
A melhor forma de atingir o âmago da minha verve consumista e dar-lhe um golpe de misericórdia para que ela não mais diga “aquele carro azul é mesmo giro”, é fazer anúncios televisivos com homens de cortar a respiração.
Mark Van der Loo.
Pois.
Eu nunca digo aquele carro azul. Digo sempre o Peugeot.
E, seguindo a mesma lógica, bebo sempre William Lawsons.