Um passo à frente,
Caro ARF,
Talvez esteja a ir um pouco mais à frente que nós comuns mortais...
O seu raciocínio é perfeitamente aceitável, mas convém não esquecer que muitos desses “criminosos” que podiam andar por aí a matar inocentes são assim considerados sem sequer terem direito a um julgamento anterior. Confiará assim tanto na inteligência americana (entenda-se incluído o sentido de serviços secretos) para lhes dar a carta branca para deter, prender e torturar todos os “bárbaros” que eles entenderem ser criminosos.
O princípio da presunção da inocência parte do pressuposto que é preferível ter 1000 criminosos em liberdade que 1 inocente na prisão.
O que os EUA estão a fazer (e aqui já não há "alegadamentes") parece-me uma caça às bruxas perigosa. A inquisição com a melhor das intenções dividiu vizinhos, amigos e famílias. Uns acusavam os outros para ou ganhar favores ou credibilidade na Igreja.
As intenções norte-americanas até podem ser boas (e acredite, nem todas são nobres) mas como diz o ditado “de boas intenções…”
As intenções norte-americanas até podem ser boas (e acredite, nem todas são nobres) mas como diz o ditado “de boas intenções…”
Concordo consigo quando o facto de aviões aterrarem ou não aterrarem em território nacional talvez esteja a ser demasiado empolado pela opinião publicada (até porque são acusações complicadas de se fazer quando um avião requer uma pit stop com muito pouca antecedência e que poderiam colocar o estado português numa posição complicada), mas daí a subscrever os atentados aos direitos humanos que estão a ser perpetrados pelos EUA vai um longo caminho.
Bem sei que o inimigo tem regras diferentes, mas não é por isso mesmo que é o inimigo? Se jogarmos o jogo pelas regras deles não nos teremos nós tornado no inimigo?
Chame-me idealista, mas ainda acho que se pode fazer a diferença pelo exemplo e ganhar credibilidade com isso.
Se não, como dizia a minha Mãezinha, perdemos a razão toda.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home