terça-feira, março 22, 2005

Cada vez gosto mais do Wes Anderson...



E do Bill "sou-muito-melhor- depois-dos-cinquenta" Murray, do Owen Wilson sem o Jackie Chan, de filmes non-sense em que os cães têm três patas e uma tripulação decadente num barco obsoleto come lagosta e bebe Moet et Chandon, do Jeff Goldblum como secundário de luxo, do ensemble grávida/sensual Cate Blanchet , desta mania do Wes Anderson de fazer family movies tão pouco convencionais (porque este também é um embora nenhuma das personagens tenha laços de consaguineidade...), daquela sala de cinema que faz lembrar a nossa Cinemateca, da fina ironia com que se faz pouco dos pseudismos intelectuais da malta do cinema, do alemão Willem mesmo muito alemão, do Seu Jorge a cantar músicas do David Bowie adaptadas para português, do David Bowie a cantar as músicas do David Bowie, e de Bill Murray, ainda Bill Murray, convertido em estrela preferida dos protagonistas da lufada de ar fresco que ainda se vai sentindo no cinema norte americano.
P.S. Vejam os "credits" até ao fim. Com atenção. A piada final do filme está lá. E mais não digo, ou melhor, escrevo.