quarta-feira, maio 18, 2005

Contagem Decrescente

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Está quase, quase a estrear o último filme da sequela que é, na verdade, uma prequela.
Tenho grandes expectativas. Depois de ler isto, aumentaram exponencialmente.
Há os Trekies (Star Trek junkies) e, embora não exista nomenclatura oficial, os Waries (Star Wars Junkies). Pertenço ao segundo grupo.
Há quem critique a visão algo maniqueísta do mundo que se apresenta nos filmes. Não, não são o Blade Runner nem o 2001- Odisseia no Espaço. Nem pretendem ser. São entretenimento puro e duro, para durar gerações e render milhões em merchandising.
Miniaturas de Ewoks, do R2, do Yoda, do Darth Vader.
Ok, a qualidade interpretativa nem sempre é a melhor e o Ataque dos Clones ficou um pouco aquém do desejado. Hayden Christensen é uma carinha laroca (muito laroca indeed) mas tem a densidade dramática de uma rã. Não faz mal, estava lá o Yoda (sempre a voz do Frank Oz) e o Samuel L. Jackson e o Ewan Macgregor para segurarem o filme. Mas, ainda que nenhum dos filmes da série tenha momentos de qualidade interpretativa para garantir óscares, está lá o mais importante, a visão de Lucas. Sempre a visão de Lucas.
E é essa visão que faz milhões de pessoas acorrerem ao cinema para verem um filme quando já conhecem bem o final da história, quando já sabem quem é que passa para o outro lado, quem é filho de quem, quem morre e quem vive. Porque a visão de Lucas é, mais do que uma máquina de fazer dinheiro imparável, única.
The Revenge of the Sith é o último dos seis filmes. Em bom rigor, é o terceiro. E, segundo alguns, o melhor. Depois disto não há grande espaço para mais sequelas e prequelas.
Promete-se adenda a este post após o visionamento do filme.
Para terminar, sneak preview, via New York Times sobre um dos diálogos:
Darth Vader: “If you’re not with me, you are my enemy”
Obi-wan : "Only a Sith thinks in absolutes."
Acho que vou começar a referir-me “carinhosamente” ao líder do mundo livre como George Sith Bush...