quarta-feira, abril 26, 2006

Bivitelinos*

Tenho uma irmã Gémea.

Sinto-me privilegiado. Cresci com um lado feminino activo - muitas vezes chato de tão activo que era – e preocupado em fazer-me crescer para um melhor e mais completo homem. Costumo dizer que é esse equilíbrio entre o X e o Y que faz de mim o que sou. Ela foi sempre a minha maior crítica e a principal razão de eu hoje considerar mais a opinião de mulheres que dos meus congéneres.

Em contrapartida a minha irmã nunca precisou de mim para nada, nem sequer para a proteger das ameaças na escola (onde na maior das vezes era ela que me tentava defender a mim). Cresceu para ser a mulher que é, baixa é um facto, mas uma grande mulher.

Ganhou-me em tudo. Tomou consciência de si primeiro que eu, teve uma cara-metade primeiro que eu, casou primeiro que eu e agora vai ter uma filha primeiro que eu, só não nasceu primeiro que eu… mas mesmo assim, diz quem sabe, é mais velha que eu.

Engraçado como uma pessoa que diariamente nos faz reconhecer em segundo lugar nos faz simultânea e profundamente sentir como vencedores.

*Para quem não sabe o significado

terça-feira, abril 25, 2006

Boa surpresa

Foi a primeira vez que nesta data perguntei a mim próprio que dia era hoje.
Sem paradas militares, sem directos intermináveis na AR, sem revolucionários reformados a falar cheios de propriedade para a Televisão, sem sorrisos velhos a elogiar a liberdade e principalmente sem dreads/alternativos/jovens a tomar para si a definição da mesma.
Ufa!!

segunda-feira, abril 24, 2006

Piercing the corporate veil

Eu até gostava de piercings, mas agora sempre que penso na palavra só me lembro disto!
Apre...

sábado, abril 22, 2006

Put your pen where your mouth is!

Sabendo a paixão assolapada que a Blogosfera portuguesa tem pelo Frederico, cá vai um desafio, lançado pela Mont Pelerin Society, a propósito da Assembleia Geral a realizar em Novembro próximo na Guatemala.
São 5000 palavras a apresentar até 15 de Junho.

“From the first establishment of (trade) which served reciprocal but not common purposes, a process has been going on for millennia which, by making rules of conduct independent of the particular purposes of those concerned, made it possible to extend these rules to ever wider circles of undetermined persons and eventually might make possible a universal peaceful order of the world.”

The idea that the rules of conduct pertaining to trade are independent of both particular and common purposes leads one to reflect on how and under what conditions a “universal peaceful order of the world” might, one day, be achieved. Hayek here extends the more intuitive view of the classical liberals, who also believed that trade encouraged peaceful, civilized behaviour, but did not deepen their reflection, leaving current generations to discard the idea as being naive. However, Hayek did not pursue this topic, leaving it to the current generation of younger scholars to explore (for his reasons, see The Constitution of Liberty, p. 263).

As the current generation of younger scholars, you are to respond to Hayek’s statement.
Se alguém ganhar que me mande um postal.

quinta-feira, abril 20, 2006

Pretensioso, eu!?

People Envy Your Generosity
You're a giving soul, and you'd do almost anything for those you love. And they'd do anything for you!People may envy how giving you are, but more than anything, they envy those you open your heart to.

Fantasias de criança II

Infelizmente nunca tive jeito para o toureio, nem para saltar de liana em liana de sunga e nem nasci Sheik das arábias...

quarta-feira, abril 19, 2006

Memória fúnebre

Hoje, há exactamente 500 anos atrás, a zona do rossio até à praça do comércio transformou-se num autêntico inferno. 4000 mil almas foram queimadas em nome de uma fé.
Hoje chamamos-lhe fundamentalismo quando vemos a mesma demonstração de ignorância cega nas acções dos ditos talibãs, mas há 500 anos atrás padecemos do mesmo mal.
O Nuno Guerreiro lançou o desafio, uma vela por cada alma. Em nome da memória. Em nome dos laços que a memória cria. Em nome de cada um dos portugueses queimados.
O desafio não incluía nenhuma menção a expiação ou penitência, o importante era lembrar aqueles que morreram pela sua fé. João Paulo II já pediu perdão em nosso nome (falo enquanto católico), não nos precisamos de "preocupar" com isso. Mas o facto de não sentirmos esse peso sobre os ombros não quer dizer que não o reconheçamos e lembremos.
Fossem eles católicos e seriam mártires, mas como - infelizmente - o povo judeu tem sido fustigado por agressões do mesmo tipo desde há muitos e longos séculos, não se podem dar ao luxo de os martirizar a todos. Em contrapartida homenageiam-nos com a sua memória e pela sua memória.

Eu vou acender a minha vela, quiçá por um tio, primo ou avô que não cheguei a ter.

terça-feira, abril 11, 2006

maluqices

Nunca percebi esta minha mania de não pisar as frestas entre os blocos de cimento dos passeios. Portugal é mais fácil, o tamanho das pedras da calçada não dá azo a este tipo de maluquices.

segunda-feira, abril 10, 2006

E não é que é verdade!?

Estes tipos afinal não estavam a brincar, afinal não era só marketing para terem mais pessoas na festa, afinal não era um pretexto para se elogiarem mutuamente e fazerem votos de amizade e fidelidade...
Mas ter um blogue é um hábito que se estranha e depois se entranha, por isso vejam lá se quando voltarem avisam com antecedência (uma come back party é sempre boa ideia!).
Já estou mesmo a ver, em vez de uma só entrada nos favorites, vou passar a ter umas 15!!
P.S.- Obrigado pelos 2 anos de discussão, enriqucemento e pluralidade de ideias, dois anos onde as minhas visitas foram tudo menos acidentais.
Um abraço.

Apple Mega Store

A mais nova loja da Apple está a começar a "desembrulhar-se" na 5ª Avenida, entre a 58 e a 59. Por enquanto está coberta de preto, mas tudo indica que venha a ser um cubo totalmente feito de vidro. Vai estar aberta 24/7.

Fantasias de criança I







Sempre quis ser o Homem-Aranha, mas nunca me encontrei com uma aranha radioactiva.

Evangelho segundo S. Judas

O som parece familiar, mas depois acaba com um sabor agridoce.
Ouvi uns amigos a falar deste artigo e não pude conter a curiosidade.
O evangelho de S. (?) Judas foi descoberto há algumas dezenas de anos e andou a vaguear pelo mercado negro até que um dos compradores não o conseguiu vender e resolveu dá-lo à Maecenas foundation para análise e tradução.
Parece que segundo este evangelho Judas não foi mais do que um instrumento de Jesus, o processo da traição pelo beijo, as 30 moedas de prata e a entrega de Jesus aos seus algozes, tudo isso foi previamente acordado, ou melhor ordenado por Jesus.
Será que esta descoberta - a ser verdadeira como parece - muda alguma coisa?
Segundo o meu humilde ponto de vista: nada!
Ter sido Jesus directamente ou Deus indirectamente a instruir Judas, não muda o seu fundamental papel na Paixão de Cristo. Sem Judas não teria havido Paixão.
Não é a primeira vez que alguém se debruça sobre esta questão, com ou sem evangelho. Será que todos os discípulos perceberiam esta traição forçada? Será que todos os discípulos teriam aceite entregar Jesus para a sua morte? Pelo menos S. Pedro tirou uma orelha a um...
Jesus sabia o que ia acontecer e aceitou-o. Não será legítimo esperar que Jesus, seguindo a vontade do Pai teria pedido a Judas para o fazer? Omissão ou acção em Direito são vistas como uma manifestação de vontade. Na maior das vezes com igual relevância. Se é aceite pela Igreja que Jesus pela sua inacção aceitou o seu aprisionamento e posterior morte, não poderá essa mesma Igreja conceber que esse resultado se deveu a uma acção ao invés de uma omissão? É aceite que só pela morte Jesus se libertou completamente e fazendo-o libertou-nos do pecado. Segundo este evangelho de S. Judas Jesus pediu a Judas para o "trair" porque só assim poderia libertar-se da prisão do corpo.

A meu ver a questão mais interessante é o número de evangelhos que se conhecem, para além dos reconhecidos e atribuídos a Lucas, Mateus, Marcos e João.
Jesus teve muitos seguidores, muitos felizardos que viveram com Ele, que ouviram da Sua boca a boa nova. Nada mais normal que esses mesmos tenham feito como lhes foi pedido e espalhado a boa nova por todo o mundo. De entre esses, muitos houve que deixaram a sua mensagem escrita, ora por eles, ora pelos seus seguidores ou até seguidores destes.
Inspiração Divina? Sim Deus inspira, mas é o homem que expira. E quando o homem expira essa exteriorização tem as limitações da sua própria natureza humana. Talvez por isso de entre os 4 evangelhos conhecidos são encontradas tantas diferenças, de estilo, de pormenor ou por vezes de conteúdo.
Quem escolheu os evangelhos certos e errados? O homem. Será que o fez por inspiração divina? Certamente, mas também sabemos que a Igreja desde sempre padeceu dos mesmos males. Irineu, o Bispo que tanto quanto se sabe teve uma grande influência na escolha dos evangelhos, fê-lo com a melhor das intenções, provavelmente depois de muito rezar e pedir a Deus por iluminação, mas será que as razões de outrora são válidas hoje? Será que um homem pode limitar a palavra de Deus?
Felizmente a dita inspiração divina não vem nos livros, mesmo nos sagrados.

Bem, agora vou prestar mais atenção a isto, que mesmo agora começou.

sexta-feira, abril 07, 2006

Será que quero mesmo voltar?

O Governo lançou um ante-projecto de proposta de lei no sentido de limitar o direito de sensivelmente 25% dos portugueses... Correia de Campos pretende vê-lo como lei no próximo ano. Parece que Portugal não conseguiu fugir à onda de terror que grassa o mundo ocidental no que respeita à saúde dos fumadores passivos.
Para não variar, o Governo entende que devem ser criadas salas de fumo, para garantir que os direitos dos fumadores são respeitados, salas de fumo essas que deverão ser custeadas pelos proprietários. Imagino que para o Ritz, o Eleven ou Lux esse custo não implique um risco económico por aí além, mas se pensarmos nos turismos de habitação, pequenos hotéis em localidades de extrema importância histórica mas não tanto assim turística, na tasca do Manel cuja fêvera ainda me faz salivar, no Café dos Teatros (não imagino o Miguel Freitas da Costa sem os ducados!) ou bares como o Suave nas encostas do Bairro Alto e que fazem dele o que é hoje, se pensarmos nestes pequenos grandes exemplos talvez a lei não seja assim tão justa ou exequível.

Prognóstico: Impossibilidade em criar estes ditos espaços de fumo por inviabilidade económica ou arquitectónica e multas a rodos para os muitos que não vão cumprir. No fim as multas vão falar mais alto e o tuga vai deixar de fumar nos ditos sítios.
Resultado: Descaracterização da identidade portuguesa, nomeadamente mas não exclusivamente na morte anunciada da "Bica".
É tudo uma questão de colisão de direitos, mas será que eles chocam assim tanto?
Concordo que o fumo seja incomodativo, até mesmo prejudicial para a saúde dos próprios e de terceiros, mas estou em crer que com um bom pacote de campanhas de sensibilização e com umas boas ensaboadelas de civismo Portugal podia vir a ser um bom case study para o resto do mundo.

Espero que a lei fique na gaveta por uns bons aninhos.

Gata Borralheira

Infelizmente não tive nenhuma Fada Madrinha a aparecer com uma abóbora voadora que me levasse à festa.
Espero que pelo menos estejam a beber uma por mim...

Saudade III

Saudade II

quinta-feira, abril 06, 2006

Saudade I

2-0

Azarucho.
Estivemos o jogo todo a levar na cabeça, mal saímos do nosso meio campo e quando saímos foi com pontapé para a frente. Não havia nada a fazer, a eliminatória esteve sempre à espera de um milagre.
Contra mim falo, estive à espera do milagre até aos 87m e ainda consegui arranjar tempo para cobrir uma aposta de um mexicano contra o "meu" Benfica.
Podíamos ter conseguido... sim, podíamos, mas não seria o resultado justo. Ao contrário das anteriores eliminatórias, o Benfica nesta não merecia passar (nem digo ganhar). Não digo isto por nunca termos conseguido fazer uma jogada de jogo continuado, estou-me nas tintas para isso, mesmo se a bola entrasse por auto-golo valia!
O problema foi nunca se ter visto um brilhozinho nos olhos dos jogadores, nunca houve um rasgo (quiçá o remate do Karagounis, mas mesmo esse teve mais de desespero do que de inspiração) que pudesse levantar os adeptos do Barça para aplaudir. Por outro lado o Barça, sem fazer nada de especial lá ia merecendo as palmas de ambos os lados da bancada.
E então!? Queremos uma análise lógica e razoável do jogo ou queremos uma análise parcial e de acordo com as nossas preferências clubísticas!? No futebol a galinha da minha vizinha tem que ser sempre pior que a minha e se assim não for tem mais é que ser abatida!
Este Benfica não fez por merecer a loucura dos adeptos.
O que dizer quando na semana passada o maior achievement foi a qualidade da oposição que Ricardo Rocha fez ao Ronaldinho e como ele até já tinha prometida a camisola do jogo de hoje.
Foda-se!
Podemos não ser o Benfica de há 15 anos atrás ou até mesmo de há 40 anos atrás, mas se um tipo representa um clube e está a falar de um adversário, por melhor que ele seja, faz-se os elogios da praxe, mas não se pode gabar nos meios de comunicação social como "Ele" (nem é preciso dizer o nome, ele simplesmente é o "Ele" - ridículo!) lhe deu os parabéns pelo jogo e lhe prometeu uma especial atenção na semana vindoura.
A pensar assim e a jogar em conformidade não havia volta a dar-lhe. Falta ao Benfica um bocadinho mais de arrogância. Por acaso viram o Porto de Mourinho a fazer vénias às estrelas europeias? Claro que não, o tipo no balneário dizia que eles eram melhores que outros todos. Resultado: Entravam de peito cheio e ganhavam os jogos, sendo que 6 dos 11 tornaram-se referências a nível mundial, daquelas que o Benfica hoje tremia só de lhes dar um toquezinho na caneleira.
Arrogância sim, do género: "o tipo é bom, mas esperava mais" ou "o Barcelona não é uma equipa por aí além, mas tem a nova coqueluche mundial - e da nike, e por isso tem sido levado ao colo pela liga dos campeões a cima, já com o Chelsea foi o que foi!"
Bocas como esta aquecem o relvado e as bancadas, a malta vai para lá comer relva e deixar o sangue nas redes.
Ânimo, confiança, sobranceria e altivez ficam bem a todo o jogador, o fairplay é para os vencedores, não para os vencidos. Saber perder é estúpido, ninguém se deve contentar com uma derrota, é suposto espumarmos de raiva e fazermos promessas de vingança. Só quem ganha é que pode dizer "Ô, meu chapa, você fez um bom trabalho, sabe de uma coisa, até vou dar para você a minha camisa na semana que vem", quem perde tem que dizer qualquer como "Para isso é preciso que ela chegue inteira ao fim do jogo!!"
Irrita-me o discurso do "eles são muito melhores que nós e não temos nada do que nos envergonhar", tudo bem, até pode ser verdade, mas o futebol não é lógico nem razoável.
Ah g'anda Benfica!!

terça-feira, abril 04, 2006

Thank you for smoking

Nos EUA vive-se a ditadura do antitabagismo. Hoje em dia somos empurrados para o curral para dar uns bafitos, sentimo-nos criminosos por fumar numa esplanada e se estamos sentados num banco de jardim e puxamos de um cigarro temos logo meia-dúzia de mães a querer atacar-nos com as fraldas sujas dos infantes.
Em suma, o tabaco neste país não é só uncool, é imoral. Ter um maço de tabaco hoje em dia é o equivalente a carregar uma Uzi na algibeira.

Ontem fui ver o thank you for smoking, uma comédia como há muito tempo não via.
Não se satiriza apenas a obsessão antitabagista, dizer isso seria redutor, neste filme satirizam-se os dois lados da moeda. Nenhum está certo, mas como diz o protagonista: "You don't have to be right, you just have to prove that the other side is wrong".

De chorar a rir.

Guerra dos sexos

Se não consegues vencê-los: junta-te a eles!

segunda-feira, abril 03, 2006

Totus tuus

















Inexplicável, pelo menos para um não crente. Não tenho palavras para descrever o que sinto quando me lembro de João Paulo II. Comovo-me invariavelmente.
Vi-o algumas vezes, não muitas, porque isso implicaria que a utilidade marginal seria afectada de alguma forma, e não, isso nunca. Todas as vezes que o vi, que o ouvi e que o senti foram inesquecíveis.
A primeira vez era um miúdo imberbe que se limitou a descer a ilha da madeira (avenida entenda-se) e entrar no estádio do Belenenses para passar horas intermináveis a ouvir missa. Ainda era muito novo para perceber e gozar a companhia que me estava a ser oferecida, mas lembro-me como se fosse ontem quando ele "me" disse que "eu", um dos jovens ao calor, era importante para a felicidade dele.
Depois disso fui vê-lo a Roma, onde me passeei por S. Pedro como turista. Depois vieram os murros no estômago.
Fátima e Roma.
No primeiro o que parecia mais uma peregrinação, plena de sentidos e significados como as demais, acabou por ser diferente porque me ia encontrar com ele. Vi-o e ele viu-nos a todos. Um momento íntimo, único... como ele gostava de nos fazer sentir.
No segundo (uma sequência de murros em bom rigor), quando vivi em Roma. Quando cheguei, desvairado à procura de um tecto encontrei-o temporariamente com um amigo, o Padre José Tolentino Mendonça, no Collegio dei portoghesi, para minha felicidade paredes meias com o Vaticano.
Enquanto vizinho e depois enquanto romano tive o privilégio de o ver muitas vezes. Começou por ser a caminho da La Sapienza, entre mim e o metro ficava (graças a Deus) a praça de S. Pedro. Via-o à janela, no altar, nos ecrãs gigantes, nas audiências públicas que pouco público conhecia... em todas as vezes a sua presença tocou-me profundamente.
Não o acompanhei nas "jornadas", eram sempre muito longe e fora de época, em suma, as minhas prioridades mudavam conforme o vento. As dele não, nunca.
O Jótapê (como gosto de lhe chamar) era uma daquelas pessoas que - não há volta a dar-lhe - pela sua própria presença enchiam de graça um pobre e pequeno (grande) pecador.
Era maior do que ele próprio. Independentemente de se concordar, louvar ou criticar o seu papado; é unânime que o Homem inspirava tudo e todos.
Totus tuus, o seu mote, dedicado a Maria dizem, para mim tenho que foi dedicado a todos nós. Não vou dizer humanidade, porque não há humanidade nenhuma nisso. João Paulo II dedicou-se a cada um de nós em particular, mas a todos, sem excepção.

Deus é omnipotente, omnipresente e omnisciente. João Paulo II tinha um coração omnivalente. Maior que ele próprio. Foi disso que Ele morreu.
Morreu de amor.
Deus lhe dê o eterno descanso, pelo esplendor da luz perpétua descanse em paz.
(Consagração a Nossa Senhora)